Em Aracaju, a tragédia do Baependy provocou a reação emocionada da população, especialmente dos estudantes, que logo procuraram bodes expiatórios ou supostos espiões responsáveis pelas informações passadas aos submarinos alemães.
Não somente em Aracaju, como em todo o território nacional, qualquer "súdito" dos países pertencentes ao Eixo era visto com desconfiança. A colônia japonesa, cujo maior núcleo estava concentrado no estado de São Paulo, foi a mais perseguida, conforme relata Fernando Morais em "Corações Sujos".
Uma das vítimas do pogrom estudantil em Aracaju foi a família do italiano Nicola Mandarino, cuja residência, situada nas proximidades do Parque Teófilo Dantas, centro da cidade, foi apedrejada e pichada.
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