terça-feira, 24 de maio de 2011

Sergipe na Segunda Guerra






By: Adriana e Victória

Objetos da Segunda Guerra Mundial

Sabemos que para a criatividade não há limites e de prova achei algo muito interessante que foi feito com minas marinhas da segunda guerra que foi transformada em objetos e móveis.
Mati Karmin encontrou as bombas na Ilha Naissaar, uma fortaleza soviética abandonada cheia de bombas submarinas. Delas ele retira o bronze e as transforma para fazer um mundo de design diferente de tudo que você já viu.



<--Bar armário

<-- Lustres


“Nós temos obras de arte que não são apenas esculturas ou peças de mobiliário, mas ambos ao mesmo tempo…” diz o site do escultor. Sem dúvidas, um verdadeiro estouro (ops!).
o site de oficial do artista: http://www.marinemine.com/#mainpage.
By: Adriana
O plano de Hitler era atacar os portos brasileiros de Santos, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, não só afundando os navios ou maior parte delas mas também danificar as instalações. Está ação criaria uma pânico e atrasaria a remessa de materiais estratégicos para os EUA. Depois Hitler mudou de opinião e manteve os dez submarinos no Atlântico. Mas destacou um submarino especificamente para abater a moral da população do brasil. O U-507, do famoso capitão de corveta Harro Schacht. Em apenas três dias ele afundou cinco navios - Anibal Benévolo,  Itaiba e Arará, e os dois paquetes Baependi e Araraquara, na costa do nordeste , matando mais de 300 pessoas. Estas tragédias determinaram a declaração de guerra contra a Alemanha.
By: Adriana 
Após navios serem torpedeados no litoral sergipano, movimentos em defesa da participação do Brasil na II Guerra ganharam força em nosso Estado, chegando até a invasão da casa da família Mandarino, que eram italianos e foram acusados de traição, pois supostamente deram informações ao Eixo. Além disso, Sergipe também colaborou com pracinhas (FEB – Força Expedicionária Brasileira) para lutar na Itália contra os aliados de Hitler.  
Em Aracaju, a tragédia do Baependy provocou  a reação emocionada da população, especialmente dos estudantes, que logo procuraram bodes expiatórios ou supostos espiões responsáveis pelas informações passadas aos submarinos alemães. 
Não somente em Aracaju, como em todo o território nacional, qualquer "súdito" dos países pertencentes ao Eixo era visto com desconfiança. A colônia japonesa, cujo maior núcleo estava concentrado no estado de São Paulo,  foi a mais perseguida, conforme relata Fernando Morais em "Corações Sujos".
Uma das vítimas do pogrom estudantil em Aracaju foi a família do italiano Nicola Mandarino, cuja residência, situada nas proximidades do Parque Teófilo Dantas, centro da cidade, foi apedrejada e pichada. 
Em Foz do rio real, a cerca de 20 milhas de Aracaju no dia 15 de agosto de 1942 ás 19h10, o navio mercante do Lloyd Brasileiro Baependy foi atingindo por dois torpedos disparados pelo submarino alemão Harro Schacht. A bordo estavam 306 pessoas, o navio afundaria em 2 minutos provocando uma baixa de 207 mortos. O afundamento do Baependy marcou o maior desastre naval já ocorrido em águas sergipanas e precipitou a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. No mesmo dia, poucos minutos depois de pôr a pique o Baependy, o Harro Schacht afundaria ainda o navio Araraquara e o Aníbal Benévolo, que navegavam no litoral do Nordeste. O Harro Schacht recebeu o que lhe era devido um ano depois, ao ser atingindo por uma esquadra americana, enquanto fazia um trabalho de observação na foz do rio Parnaíba, no litoral entre o Maranhão e o Piauí.

By: Adriana e Victoria

sábado, 14 de maio de 2011

Navio:Anibal Benévolo

O vapor Aníbal Benévolo foi um navio brasileiro, naufragado na madrugada de 16 de agosto de 1942. Pelo submarino alemão U-507, no litoral do estado de Sergipe. Tinha um calado de 3,8 metros; 11,5 metros de largura, feito por um casco de aço com 1905 toneladas. Havia uma carga e passageiros, mercadorias avaliadas em CR$ 1.707.962,20.

O início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).