terça-feira, 24 de maio de 2011

Em Aracaju, a tragédia do Baependy provocou  a reação emocionada da população, especialmente dos estudantes, que logo procuraram bodes expiatórios ou supostos espiões responsáveis pelas informações passadas aos submarinos alemães. 
Não somente em Aracaju, como em todo o território nacional, qualquer "súdito" dos países pertencentes ao Eixo era visto com desconfiança. A colônia japonesa, cujo maior núcleo estava concentrado no estado de São Paulo,  foi a mais perseguida, conforme relata Fernando Morais em "Corações Sujos".
Uma das vítimas do pogrom estudantil em Aracaju foi a família do italiano Nicola Mandarino, cuja residência, situada nas proximidades do Parque Teófilo Dantas, centro da cidade, foi apedrejada e pichada. 

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